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psicologia da educação de surdos
  • INES
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    É fundamental que as associações de surdos divulguem as conquistas destes movimentos pela causa surda, a evolução dos conceitos e do modo de ver e reconhecer o surdo. Além disso, é preciso que lutem para que a sociedade tenha consciência de sua co-responsabilidade na preparação profissional destes surdos. A comunidade surda precisa ser informada e orientada com relação aos direitos e deveres do trabalhador, bem como sobre as conseqüências pessoais e até legais de seus atos no ambiente de trabalho.
    Outro aspecto que Klein analisa nos documentos, artigos e cartazes acerca do surdo trabalhador é a ausência da mulher surda trabalhadora. Diz que Skliar (1997) já apontava para a existência de uma definição única de surdo, desconsiderando as diferenças na categoria de surdos. Segundo a autora, encontra-se um estigma em relação à mulher “deficiente”, pois as famílias a protegem, não acreditam nas suas potencialidades, limitando assim, suas possibilidades de realização pessoal e profissional.
    Porém, na história dos movimentos surdos há várias mulheres surdas que se destacam na luta pelo reconhecimento da Língua de Sinais, da valorização das pessoas surdas. Podemos citar Helen Keller (EUA), Carol Padden (EUA), Emmanuelle Laborit (França), Vera Strnadová (Tchecoslovákia), Gladis Perlin (Brasil), Mariane Stumpf (Brasil), Sônia Regina (Brasil), entre outras.