Os estudos a respeito dos déficits emocionais dos surdos concluíram que a falta de linguagem acarretava na falha do desenvolvimento das estruturas emocionais. A privação da audição gerava isolamento, introspecção, imaturidade, instabilidade, apatia, irritabilidade, impulsividade, cólera, agressividade, dependência, insegurança, ansiedade, egocentrismo, reações psicóticas, desmotivação, distração, rigidez de juízos e opiniões, pobreza de estruturas associativas e conceituais, prejuízo no desenvolvimento da personalidade e no processo de identificação. As características emocionais descritas acima foram consideradas patológicas e influenciando o desenvolvimento global dos surdos. Os resultados das pesquisas acima citadas conduziram a psicologia a afirmar que os surdos não se comportavam conforme os critérios de normalidade. A partir disso, descreveu comportamentos atribuídos a sua natureza patológica e propôs as indicações de tratamento e as instituições que deveriam fazê-lo. Para organizar a classificação das doenças a psicologia se serviu de seus instrumentais técnicos como: observações e entrevistas clínicas, anamneses, psicoterapia e testes psicológicos.