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Met de Ensino em Língua de Sinais como L2
Em termos de conteúdo lingüístico, ou seja, o que é ensinado, o livro didático pode focar em vários aspectos da linguagem – forma, função e estruturas comunicativas interacionais. O professor deve ficar atento se o livro aborda estes aspectos sozinhos ou separadamente, se há mais ênfase em um aspecto ou noutro, se a língua é abordada gramaticalmente ou comunicativamente e se a estrutura delineada no material atende as necessidades dos alunos. Além disso, se o foco é na forma (gramática) é necessário verificar os aspectos em evidência (ex.: aspectos fonológicos, lexicais e discursivos) e de que forma são apresentados sugerindo-se a prática dos alunos. E as regras de uso, como são tratadas? Há no livro algum momento para se trabalhar as etiquetas conversacionais e culturais da língua alvo, permitindo ao aluno compreender como que a língua opera em situações reais de uso da linguagem? Outro aspecto que o professor deve ficar atento é em relação às variedades da língua – há menções sobre os dialetos (geográficos, de classe, idade), estilos (formal, informal, neutro), gêneros discursivos (acadêmico, familiar, profissional)? Finalmente, quais habilidades o livro propõe trabalhar e de que forma? Isoladamente ou de forma integrada? Esses e outros questionamentos devem ser feitos, e para sistematizar alguns critérios para você avaliar os livros daqui por diante, tomemos como base a adaptação feita e aqui traduzida dos itens sugeridos em Robinett (1978: 249-251), McIntire (1982: 194-203) e Brown (1994: 150-151).