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Met de Ensino em Língua de Sinais como L2
MATERIAL DIDÁTICO

A maioria dos professores faz uso, em suas aulas, de materiais didáticos (livros, CDs, fitas-cassete, gravuras, pôsteres, etc). Estes, por sua vez, podem ou não ser produzidos pelo próprio professor. No caso de ensino de línguas orais, especificamente pensando o ensino de Inglês como LE no Brasil, há uma grande indústria bibliográfica. O mesmo não é verdade para materiais voltados ao ensino de LIBRAS, tanto como L1 como L2/LE. Embasaremos nossa discussão a partir dos preceitos teórico-metodológicos da literatura de línguas orais, formulados por alguns pesquisadores envolvidos com seleção, avaliação e elaboração de materiais didáticos, no sentido de iluminar o seu contexto de atuação. Além disso, objetiva-se fazer um levantamento de materiais produzidos e utilizados para o ensino de LIBRAS. Este levantamento servirá como ponto de partida para compreendermos como o ensino e a aprendizagem da língua de sinais no Brasil tem sido abordada e que tipos de estudos têm sido desenvolvidos neste segmento.

Na unidade anterior vimos algumas técnicas que podem ser utilizadas para promover o insumo lingüístico ao aprendiz, focando o tipo e o conteúdo da prática de linguagem e a integração das habilidades receptiva e produtiva da língua. Para empregá-las, entretanto, o professor precisará fazer uso de materiais, como por exemplo, livros didáticos, gravuras, fotos, mapas, textos, filmes, objetos, etc. Estes materiais podem ser adquiridos prontos ou ainda produzidos pelo próprio professor. O livro-texto é o material mais comum e presente em cursos de línguas, mas sabemos que na área de ensino de LIBRAS há uma escassez enorme de materiais disponíveis no mercado, contando com apenas a publicação dos livros: Libras em Contexto (Felipe, 1993, 2001a/b), Coleção Aprendendo LSB (Pimenta, 2004) e Curso LIBRAS 1 (Pimenta & Quadros, 2006).