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Met de Ensino em Língua de Sinais como L2
As características listadas estão pautadas em teorizações de ensino de línguas orais e podem (ou não) aparecer no contexto da LIBRAS. Os tipos de dificuldades não listados podem ser reveladores para entender a relação de aprendizagem por ouvintes, por isto é necessário desenvolver mais pesquisa sobre o tema. Alem disso, devemos ficar atentos que a característica especifica da LIBRAS – espaço visual – pode fazer com que haja um maior ou menor grau de dificuldade de aprendizagem pelos alunos (Gesser, 2006). A sinalização (expressão em sinais) é uma importante habilidade para se enfatizar no ensino. O aluno ouvinte precisa desenvolvê-la e o professor precisa dispor de estratégias e técnicas que façam com que os alunos efetivamente usem os sinais. Sabe-se que alguns lugares como as associações, federações, igrejas e algumas escolas existe o encontro de surdos. A ida a estes lugares oferece ao aluno uma oportunidade de contato diferente da sala de aula. Entretanto, nem sempre todos os alunos poderão freqüentar os locais.
A interação com usuários da língua de sinais, em contextos cotidianos, é um fator relevante para o desenvolvimento e fluência na língua, mas é também responsabilidade do professor promover situações para este aspecto ser trabalhado, especialmente para que suas questões inter-relacionadas de cadencia, entonação, ênfase, velocidade e continuidade e a regras conversacionais da LIBRAS sejam adquiridas. Além disso, destaca-se também a importância de enfatizar nas aulas as expressões não-manuais. O aluno ouvinte tem bastante dificuldade, no início da aprendizagem, em compreender a diferença que a expressão da face tem para marcar aspectos gramaticais Vejamos alguns depoimentos e relatos de alunos ouvintes iniciantes da aprendizagem da LIBRAS.