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Met de Ensino em Língua de Sinais como L2
O aspecto social (familiar, escolar, e do grupo), todavia, tem também um papel a representar, na medida em que contextualiza o aprendiz no ambiente que o circunda. Por exemplo, as pressões de um grupo podem afetar o rendimento do aluno na sua aprendizagem de L2, da mesma forma que a sociedade, de uma forma ampliada, pode, ao atribuir valores de mais ou menos prestígio à língua-alvo, fazer o mesmo tipo de interferência. Além dos atravessamentos sociais, há que se verificar o contexto de aprendizagem da língua: é ambiente de LE ou ambiente bilíngüe, qual o tipo de contato – a língua é familiar, próxima ou distante da língua materna do aprendiz... Finalmente, quem é o nosso aluno? Ele é instruído ou não? Quais são as suas características, o seu perfil, o seu estilo de aprendizagem? Na lista das variáveis, é necessário, ilustra Yorio (op. cit.), pensar também o tipo de instrução na língua alvo, a duração, o lugar, o material, a fonte de instrução, as aptidões dos alunos. Tudo isso se inclui na variável insumo lingüístico, prevendo ou não um ensino explícito da gramática da língua.
O aspecto afetivo, por sua vez, pode afetar o processo de aquisição, e daí que fatores sócio-culturais, egocêntricos e a motivação para aprendizagem devem ser cuidadosamente olhados. A interação do aluno com a língua estrangeira pode ser diferente se o seu aluno tem auto-estima baixa, depressão ou ansiedade, por exemplo. Estas variáveis podem se aplicar também aos professores, ainda que Yorio (op. cit.) foque exclusivamente os alunos, pois a interação professor-aluno é de fundamental importância no processo de aquisição de L2/LE.