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Met de Ensino em Língua de Sinais como L2






Neste exemplo poderíamos dizer também que no início de nossa tarefa de aprender a dirigir o carro, nossa atenção é mais focal, ou seja, depositamos uma atenção intencional, ao passo que depois de “automatizada” a nossa atenção passa a ficar mais periferal. Veja-se que ainda que tentemos separá-las para fins de discussão, estas operações ocorrem simultaneamente. Brown (2000: 284) – a partir do modelo de processamento desenvolvido por Barry McLaughlin – esquematiza uma aplicação prática em relação à aquisição de L2.



Ainda em conformidade com a perspectiva cognitva, Brown (2000) aponta alguns estudiosos que advogam o uso dos termos implícito e explícito na elaboração e explicação de modelos de aquisição de L2. Dentre eles, destaca o estudo pioneiro de Ellen Bialystok que equaciona os termos implícito/explícito com conhecimento não-analisado/analisado. O conhecimento explícito (ou analisado) é aquele que o aprendiz além de saber a língua, ainda consegue articular a respeito. O conhecimento implícito (ou não-analisado), outro lado, refere-se ao conhecimento “automático” e “espontâneo” sobre a linguagem sem necessariamente saber articular ou explicar as suas regras. Tais modelos têm implicações nas práticas de sala de aula, onde estes dois tipos de conhecimento podem ser trabalhados, dependendo das necessidades dos aprendizes.