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Met de Ensino em Língua de Sinais como L2






MODELO SÓCIO-CONSTRUTIVISTA
Os modelos sócio-construtivistas estão pautados tanto nas teorias de aquisição de L1 como de L2. Os estudiosos que se inscrevem neste viés, concordam que a linguagem tem uma estrutura biológica que distingue o comportamento humano, mas entendem que ela é um produto sócio-cultural que se serve do ambiente externo para sua estruturação. A linguagem, portanto, é concebida como um produto sócio-cutural. A interação mediada pela linguagem é, portanto, o foco de explicação neste modelo. Retomamos o que vimos na disciplina de Lingüística Aplicada, quando estudamos a concepção de Lev Vygotsky sobre a linguagem. Aliás, os modelos aqui desenvolvidos para se compreender a aquisição de L2 são potencialmente embasados na obra do psicólogo russo. É nesse sentido que Michael Long se contrapõe a Krashen ao defender a hipótese da interação.
Nela, diz o autor, “o insumo compreensível é o resultado da interação modificada” sendo este “definido como as várias modificações que os falantes nativos e outros interlocutores criam a fim de render o insumo compreensível para os aprendizes” Brown (2000: 287) [tradução e ênfase minhas]. Interessante neste modelo é ficarmos atento quanto às implicações para a sala de aula: o currículo, as atividades, os materiais e as práticas dos professores buscam integrar o papel do insumo e da interação em um processo de construção social contínuo. Para finalizar a discussão, vejamos o esquema resumido de Brown (2000: 288) das teorias e modelos de aquisição de L2: