MODELO COGNITIVO Neste modelo tem-se outro olhar sobre a aquisição de L2. Irá contestar as hipóteses de Krashen, que em essência são pautadas na aquisição de L1, para mostrar que a teorização sobre o assunto deve se desvincular dos termos consciente/subconsciente. McLaughlin et allii (1983), por exemplo, argumentam em seu modelo de processamento e atenção que as informações lingüísticas podem ser processadas de forma controlada ou automática. Este mecanismo de processamento, por sua vez, se justapõe as categorias de atenção, e com isso, pode sem tratar tanto de uma atenção focal como periferal. Então na aprendizagem de uma L2 seriam consideradas controladas as habilidades novas e automáticas, isto é, àquelas mais praticadas e exercitadas. Pensemos no exemplo de dirigir um carro. Inicialmente todas as nossas atenções estão voltadas para desempenhar as habilidades de pisar na embreagem, dar a partida, engatar a primeira marcha, soltar a embreagem (aos poucos) e ir acelerando gradativamente – e guiar o carro pelo caminho que queremos percorrer... Quando somos iniciantes, processamos “controladamente” essas etapas até o ponto que dirigimos o carro de uma forma mais “automática”.