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Met de Ensino em Língua de Sinais como L2






Tracy Terrel dedicou-se no desenvolvimento do Método Natural com base nos estudos de aquisição de L2 do colega Krashen (krashen & Terrel, 1983). Utilizou alguns pressupostos do Método da Resposta Física Total para argumentar que os alunos aprenderiam melhor se protelassem a produção lingüística até que esta naturalmente surgisse. Neste sentido não há expectativa que os alunos produzam linguagem logo de início, pois entendem que no processo há um “período silencioso”. Da mesma forma que a aquisição de L1, o aprendiz de L2 passará por estágios de aprendizado, e tem a autonomia na sala de aula para decidir quando deve falar.
Neste método a comunicação é o objetivo primeiro e evita-se a correção de erros feitos pelos alunos. Para a aprendizagem ocorrer o professor será aquele que promoverá o insumo lingüístico, e este deve ser compreensível e ir um pouco além do nível do aluno. As atividades têm um caráter significativo e são relacionadas com o mundo real de comunicação. Esta abordagem ensina aos professores que há necessidade de respeitar o “tempo” dos alunos. Promover esta atmosfera permite aos alunos decidirem quando produzir na língua alvo na qual estão expostos.

Encerramos este passeio histórico sobre as metodologias de ensino de línguas orais com o Método de Ensino de Língua Comunicativo. Este tem seus idealizadores na Inglaterra, no final dos anos 60 e início de 70, e é embasado, por exemplo, nos trabalhos de Michael Halliday. A abordagem comunicativa começava a dar um tom mais humanista, focado em um processo mais interativo para o ensino da língua. Assim, os cursos de línguas foram desenvolvidos e neles a língua não era mais focada em descrições de conceitos gramaticais ou lexicais, e sim em sistemas de significados necessários para o uso comunicativo (Almeida Filho, 1998).