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Met de Ensino em Língua de Sinais como L2






O professor de Lingüística Aplicada inglês David Wilkins desenvolve alguns significados para o uso comunicativo de línguas destacando dois tipos: as categorias de funções comunicativas (pedidos, ofertas, recusas e queixas) e as categorias nocionais (conceitos de quantidade, tempo, seqüência, freqüência, localização). Estas estão articuladas e expandidas em seu livro “Planejamento Nocional” (Notional Syllabuses), escrito em 1976.
Embora o movimento comunicativo tenha as suas origens na tradição de estudos de significação (semântica) na Europa, há também uma expansão nos Estados Unidos, na década de 70, fundamentado no trabalho de Dell Hymes (1972) e com a agregação de valores que enfatizam a educação como instrumento de mudanças sociais. Inseridos nessa atmosfera do movimento reconstrucionista, a língua passa a ser concebida para além de um simples processo de codificação e decodificação, destacando os professores e alunos como agentes ativos, que se engajam no processo ensino-aprendizagem através de atividades de negociação e construção de sentidos, e que dá vazão, portanto, à produção criativa, imprevisível e singular da natureza interacional.
Com o exposto, podemos verificar que o ensino formal da gramática predominou no panorama de discussão e nas práticas metodológicas por um longo período, sendo que somente a partir da década de 70 é que se começa a pensar a importância do ensino comunicativo conforme pode se visualizar no gráfico.
Estas duas grandes abordagens (gramátical e comunicativa) marcam o panorama, mas dependendo dos movimentos e da atmosfera dominante de cada período histórico os métodos são orientados pelas seguintes abordagens centrais de aprendizagem (Celce-Murcia, 1991a: 8).