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Met de Ensino em Língua de Sinais como L2






O Método Direto entra, nos anos 30, em declínio e os currículos escolares voltam a enfatizar o Método de Tradução e Gramática, enfatizando além da gramática, o ensino da língua através da leitura. Permanece esta visão de leitura extensiva e intensiva agregada às explicações gramaticais até mais ou menos o inicio da II Guerra Mundial. Neste cenário de conflito internacional, os Estados Unidos precisavam de soldados comunicando em outras línguas (de aliados e de inimigos), marcando a partir daí o início de “uma revolução no ensino de línguas”.
A emergência para se adquirir competência lingüístico-comunicativa pelos militares fomentou cursos intensivos com foco em habilidades áudio-orais. Muitos investimentos foram feitos para se construir o que é atualmente conhecido como “Programa de Treinamento Especializado do Exército”, popularmente, Método do Exército. Dadas as necessidades dos soldados em guerra, a característica principal era a atividade oral, com foco na conversação, prática de pronúncia e muita repetição. O olhar de várias instituições voltou-se para este método, e seguido de adaptações e novas formulações o método do exército é então denominado entre profissionais de ensino como Método Audiolingual. Mas quais eram as suas bases teóricas?
O Método Audiolingual tornou-se dominante entre a décadas de 40 e início de 60 e, embora seja orientado por alguns preceitos de Método Direto, há nele influências significativas das teorias que estavam em voga: a lingüística estrutural e a psicologia comportamental. Há neles uma supervalorização da língua falada, sustentando que o aprendizado estaria ligado ao comportamento de reflexos condicionados. Para tanto, a habilidade de fala era desenvolvida a partir de imitações, repetições e memorizações de palavras e frases. A pronúncia é enfatizada no lugar da gramática (esta relegada a um plano menor), e laboratórios de línguas e materiais audiovisuais são criados e intensamente utilizados no ensino.