top
Met de Ensino em Língua de Sinais como L2






Ainda que o Método Direto surja como alternativa ao Método de Tradução e Gramática, é importante destacar, anteriormente o Método Seriado (de Gouin) na nossa discussão, dado que não tem recebido muita atenção na profissão. Conforme ilustra Brown (1994), as idéias do francês François Gouin foram ofuscadas pela proeminência do Método Direto. Gouin era professor de latim e começou a elaborar algumas idéias, no final do século XX, a partir de sua própria experiência de aprendizagem do alemão em idade avançada. Residiu em Hamburgo para aprender o idioma e o fazia através de memorizações de verbos, palavras e da gramática da língua alemã. Resultou dessa experiência um fracasso e concluiu que aprender uma língua é “transformar percepções em conceitos” da mesma forma que fazem as crianças. Então, neste método a língua é ensinada “diretamente (sem tradução) e conceitualmente (sem explicações das regras gramaticais) [a partir de] uma série de sentenças conectadas que são facilmente percebíveis” (Brown, 1994: 55).

O Método Direto, todavia, ganha mais popularidade no século 20. Esse método, desenvolvido pelo alemão Charles de Berliz, enfatizava as habilidades áudio-orais e o uso da língua alvo pelo aluno, relegando como secundária a leitura e a escrita, pois acreditava que os aprendizes poderiam confundir os sons com a grafia. Da mesma forma que o método de Gouin, a premissa era de que o aprendizado de uma segunda língua deveria ser igual ao da primeira língua, com interação natural e uma aprendizagem indutiva da gramática pelos alunos. Estes repetiam e imitavam o modelo oferecido pelo professor. Critica-se este método especialmente por entender que a linguagem praticada pelos alunos era a de sala de aula e não a linguagem que os alunos estariam usando na vida real.