A luta cultural no planejamento do ensino didático que os professores surdos pesquisados apresentam está deveras enraizada. É impossível de separá-la. O professor surdo fala: “me sinto mais familiarizado com isto porque é meu jeito de ensinar” (MW. 2006). O professor surdo tem este preparo didático? Realmente sim. Pasmou a nós pesquisadores ao notar que um dos professores planejava toda sua Didática com lançando-a no caderno com a escrita de língua de sinais. Era emocionante de ver a novidade do professor trabalhando com escrita de sinais e as crianças atuando de forma interessante uma relação inigualável. E ficamos pasmos, pois já presenciamos em outras classes alunos surdos deixados à revelia, sem si quer participar nos conteúdos, pois seus colegas eram ouvintes, seus professores os ignoravam e quase sempre achavam que não valia a pena ensinar. Este preparo didático diferente deixa os surdos em vantagem. Abrevia o tempo da aprendizagem pela gama de conhecimentos que é capaz de transmitir.