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Didática e Educação de Surdos
         
 
Ainda há a concepção fenomenológica e hermenêutica, em que a perspectiva do:
 

Currículo não é, pois, constituído de fatos, nem mesmo de conceitos teóricos e abstratos: o Currículo é um local no qual docente e aprendizes têm a oportunidade de examinar, de forma renovada, aqueles significados da vida cotidiana que se acostumou a ver como dados e naturais. O Currículo é visto como experiência e como local de interrogação e questionamento da experiência. (SILVA, 2005, p. 40)

 
Desse modo, podemos dizer que a teorização sobre a Pedagogia, a Didática e o Currículo sob esta perspectiva focaliza mais a autobiografia, ou seja, o memorial contando os nossos episódios e sentimentos perpassados na escola, fazendo a conexão do eu e o Currículo formal. Assim, a fenomenologia nos permite pensar, repensar autobiograficamente, tão necessária para a nossa formação docente.
Michael Apple, um dos influentes do marxismo, ele “procurou construir uma perspectiva de análise crítica do Currículo que incluísse as mediações, as contradições e ambigüidades do processo de reprodução cultural e social” (Silva, 2005, p. 48). Desta forma, podemos dizer que ele contribuiu para politizar a Pedagogia, a Didática e o Currículo.
Quanto ao Currículo como política cultural, de Henry Giroux que se preocupa com a problemática da cultura popular, ou seja, sua análise de Currículo se fundamenta mais cultural do que educacionalmente. Ele critica o Currículo sob perspectiva tradicional, quanto ao positivismo e a racionalidade técnica.