2.2. Teorias Críticas Foi a partir da década de 1960 que surgiram uma série de críticas contra a Pedagogia, a Didática e o Currículo técnicos e tradicionais. Louis Althusser lança um livro A ideologia e os aparelhos ideológicos de Estado E ainda Bourdieu e Passeron que escrevem A reprodução. Obras estas que viriam formar uma nova sociologia da educação. E ainda o nosso saudoso brasileiro, Paulo Freire com o seu livro A Pedagogia do oprimido traz novas críticas ao sistema educacional. Estas são obras significativas para o avanço das teorizações criticas e principalmente marxistas no campo da educação brasileira. Silva diz: “As teorias críticas do Currículo efetuam uma completa inversão nos fundamentos das teorias tradicionais” (2005, p. 29). A teoria do Althusser, segundo Silva, “a escola contribui para a reprodução da sociedade capitalista ao transmitir, através das matérias escolares, as crenças que nos fazem vê-la como boa e desejável” (2005, p. 32). Já a escola capitalista, de Bowles e Gintis, “enfatiza a aprendizagem, através da vivência das relações sociais da escola, das atitudes necessárias para se qualificar um bom trabalhador capitalista” (Silva, 2005, p. 32). Por fim, A reprodução, de Bourdieu e Passeron, afirma que o Currículo está baseado na cultura dominante, o que faz com que crianças das classes subalternas não dominem os códigos exigidos pela escola.