Pela primeira, observa-se o que se passa em sala de aula, através de critérios e perguntas previamente estabelecidos no sentido, por exemplo, de mensurar e quantificar um problema. As questões elaboradas para analisar o processo de ensino/aprendizagem são preenchidas por um observador-pesquisador, que se utiliza do instrumento exclusivo de questionários no sentido de compor uma estatística na qual ele supõe possibilitar-lhe apontar as falhas e os sucessos da aula. A principal crítica que podemos fazer a tal tipo de investigação é a de preocupar-se com um ideal de objetividade a ser atingido, e, portanto, de natureza positivista, ignorando que tanto o professor (pesquisador) como os alunos são sujeitos, não objetos, e, portanto, construtores subjetivos do processo. As teorias desenhadas dentro do arcabouço positivista obscurecem o entendimento das complexidades inerentes da sala de aula, e pode-se afirmar que é ilusório pensar numa relação direta entre teoria e prática, e que o professor, conhecendo e “aplicando” as teorias aprendidas teria subsídios suficientes para “transformar” a sua aula.