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Libras V






Um fenômeno observado por BATTISON (1978) foi de que palavras tomadas de empréstimo do Inglês pela ASL, através da soletração, seguem mudanças formativas, tornando-se itens lexicais em ASL.

Um caso típico na LIBRAS, que pode ser apontado como exemplo, é o do item lexical “NUNCA”. Esta palavra era soletrada através do alfabeto manual, mas evoluiu ao ponto de apenas um movimento de mão representá-la.

Outra maneira de se representar palavras no Inglês são os sinais inicializados com a letra correspondente à palavra. Vários exemplos são verificados na ASL, pode-se citar as cores, termos criados a partir da palavra no Inglês.


Isto se verifica também na LIBRAS. Um estudo realizado sobre cores por FERREIRA BRITO (1985), constatou a presença de empréstimos na LIBRAS da letra inicial da maioria das cores lexicalizadas no Português.


Outro tipo de mecanismo externo, citado por BELLUGI e NEWKIRK, são os empréstimos de símbolos escritos ou impressos de pontuação. Assim como na ASL, na LIBRAS este mecanismo também é percebido. Por exemplo, os sinalizantes freqüentemente fazem uso de sinais que copiam a forma do sinal gráfico, como as aspas, o ponto, a interrogação.