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Libras V






Os processos derivacionais podem ser identificados por meio de termos sintáticos, de termos morfológicos ou de termos semânticos. Muitas vezes, um mesmo processo morfológico pode corresponder a diferentes processos sintáticos e/ou semânticos. Observe o sufixo – ria. Ele é associado a diferentes classes semânticas de palavras, como local físico (livraria), como atividade/ocupação (artilharia) e como coleção de objetos (cutelaria). Dentre esses três processos, podemos dizer que o último deles é o menos produtivo em português do que os outros.

É possível, também, representar o significado de formas derivadas em um dicionário de forma bem direta Veja:

E na língua brasileira de sinais, encontramos processos derivacionais? Nós já vimos alguns processos de derivação em Libras I, mas há poucas investigações para identificar todos os processos existentes.

Em relação às línguas de sinais de modo geral, estudos mostram que na ASL os processos de derivação dos itens lexicais podem ser realizados por meio de três mecanismos de expansão lexical São eles:

O primeiro mecanismo é manifestado na derivação dos itens lexicais da ASL através de três recursos. O caso mais comum é a soletração com os dedos, representando as letras do Inglês escrito. No Brasil, também temos a utilização deste recurso. A LIBRAS dispõe do alfabeto manual que representa as letras do Português escrito. O uso deste mecanismo ocorre em sentenças sinalizadas. Tanto na ASL como na LIBRAS, os nomes próprios e termos técnicos são, normalmente, “soletrados” através do alfabeto manual.