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Escrita de Sinais II L8B8






Depois que a criança consegue distinguir entre o desenho e a escrita ela começa a preocupar-se e a construir hipóteses sobre as diferenciações que acontecem no interior de cada uma dessas linguagens. No caso da escrita da língua oral, as crianças dedicam um grande esforço intelectual na construção de formas de diferenciação entre as variações que se referem ao número de letras e a sua variedade.
Em nosso trabalho a observação conjunta, professor e alunos, do trabalho das crianças que, ao contar a história, desenham mãos sinalizando é ponto de partida, para o diálogo seguinte que introduz a possibilidade do sistema SignWriting como representação da língua de sinais.
Conforme vimos em Piaget (1970) a função semiótica possibilita à criança representar um objeto ausente por meio de um símbolo, ou de um signo, e a representação nasce da diferenciação e da coordenação combinadas, correlatas entre significantes e significados.
Ao trabalhar a leitura e a escrita dos sinais pelo sistema SignWriting as crianças precisam tanto interpretar, como produzir os elementos e suas relações, a partir da reconstrução do sistema. A forma de fazer isso é ir adquirindo a representação simbólica pela observação dos sinais escritos. Trabalhamos conjuntamente a escrita para que a criança atue, não somente lendo, mas também, desenhando e escrevendo no quadro e no caderno.