As crianças não sabem que existe uma escrita de língua de sinais, não viram nada do sistema SignWriting, mas trabalhamos juntas em língua de sinais e eu sinalizei que era professora de língua de sinais e que comigo não iriam escrever as palavras da língua oral mas iriam escrever os sinais. As produções das crianças, reproduzidas no exemplo abaixo, permitem observar que elas já diferenciam o que é desenho, e o que é escrever a história. Mostram compreender também a possibilidade de uma representação escrita dos sinais diferente da escrita da língua oral. Nas produções podemos perceber que a diferença entre desenho e escrita está bem estabelecida, uma vez que desenham os personagens e, ao lado, procuram representar os sinais desenhando as mãos, não aparecem letras ou palavras escritas em português. São crianças, de uma escola de surdos, que estão sendo alfabetizadas em português. Veja as figuras . No segundo período acontece a construção das formas de diferenciação dentro da própria escrita, conforme Ferreiro é o período do controle progressivo das variações sobre os eixos qualitativos e quantitativos.