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Escrita de Sinais I
Com a imensa maioria dos surdos, quando escrevem em uma língua oral, acontece o mesmo que acontece com um ouvinte que não sabe o suficiente de uma língua estrangeira na qual precisa se expressar; ele vai simplificando o máximo possível para conseguir passar a mensagem e muitas vezes usa palavras que não significam aquilo que pensa e produz textos que, por não ter conseguido se apropriar da estrutura da língua, perdem o significado.
Mesmo que a criança surda, quando lê uma língua oral, consiga converter as letras na soletração digital correspondente ela não vai obter o sinal lexical que ela está acostumada a usar no dia a dia em sua língua de sinais, e essa é uma crucial diferença em relação à criança ouvinte.
Já nos primeiros estágios do desenvolvimento da linguagem é possível distinguir dois aspectos da fala que, posteriormente, constituirão a base psicológica de todos os processos verbais: o aspecto nominativo, que se reduz à designação de um objeto ou conceito definido, e o aspecto predicativo, que consiste no fato de que uma palavra ou frase designativa dada, comunique alguma idéia, se refira a alguma atividade concreta e tenha o significado correspondente que originalmente não era expresso e só podia ser obtido por referência ao contexto prático, à situação em que se pronunciava a palavra. O aspecto predicativo da linguagem está intimamente relacionado com os motivos básicos que dirigem a atividade do indivíduo. Está ligado com suas intenções, com seu pensamento. A oração é a manifestação do pensamento ela é a característica fundamental da linguagem ativa.