Petitto (1986) observou que, por volta dos dois anos de idade, ocorrem 'erros' de reversão pronominal, assim como ocorrem com crianças ouvintes. As crianças usam a apontação direcionada ao receptor para referirem-se a si mesmas. A princípio, causa certa surpresa constatar esse tipo de erro nas crianças surdas devido à aparente transparência entre a forma de apontação e o seu significado. Esse tipo de erro e a evitação do uso dos pronomes do estágio anterior são fenômenos diretamente relacionados com o processo de aquisição da linguagem. A princípio, o fato das línguas de sinais serem gestuais e aparentemente mais óbvias em relação à apontação não interfere na aquisição da linguagem, pois os mesmos efeitos observados na aquisição pronominal em crianças adquirindo línguas faladas são observados em crianças adquirindo línguas de sinais. Petitto descarta a hipótese de mudança de perspectiva, pois, no caso das línguas de sinais, se essa hipótese fosse verdadeira as crianças deveriam apresentar erros na perspectiva de todos os sinais. Para Petitto, a criança usa o sinal 'YOU’ como um item congelado, não dêitico, não recíproco e que refere somente a ela. Petitto também concluiu que, apesar da aparente relação entre forma e significado da apontação, a compreensão dos pronomes não é óbvia para a criança dentro do sistema lingüístico da língua de sinais americana, pois apresenta múltiplas funções lingüísticas.
Hoffmeister (1978) observou que a apontação envolve o sistema pronominal, o sistema dos determinadores e modificadores, o sistema de pluralização e a modulação do sistema verbal. No estágio das primeiras combinações, Hoffmeister observou que os objetos são nomeados e referidos somente em situações do contexto imediato.