A bilingualidade de uma pessoa pode mudar com o tempo. Um jovem imigrante pode começar sua vida com uma língua materna (a língua dos pais) e adquirir rapidamente sua segunda língua (a língua da comunidade e da escola). Com o tempo, se começar a usar a segunda língua quase exclusivamente, no trabalho e com seus próprios filhos, e se não tiver mais contato regular com pessoas que falam sua primeira língua, a pessoa pode perder sua proficiência na primeira língua. Também é muito comum, nesses casos, que as pessoas acabem usando a língua da comunidade para quase todas as funções comunicativas do dia-a-dia, mas que usem a primeira língua para algumas funções específicas, como conversas familiares sobre certos tópicos ou em contextos religiosos.