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Met de Ensino em Língua de Sinais como L2
Seguindo as idéias de Brown (1994: 242-244) veremos que em qualquer língua a compreensão oral (podendo-se ampliar também para a compreensão visual na LIBRAS) pode ser desempenhada pelo aluno de 6 formas distintas.

Pense no caso de alunos ouvintes aprendendo a LIBRAS. Cada aluno vai demonstrar maiores ou menores dificuldades na habilidade de compreensão visual dos sinais, mas é importante que você professor fique atento a essas e outras características para poder criar uma ambiente amigável e confortável na aprendizagem e, portanto, desenvolver estratégias e técnicas para minimizar o estranhamento do aprendiz com a língua alvo (Gesser, 2006). Visto que muitos professores surdos são oralizados, torna-se muito tentador usar o português quando o professor vê que o aluno ouvinte não compreendeu sua sinalização. Isto também ocorre no ensino de Inglês, por exemplo, em momentos que o professor lança mão da tradução em português para esclarecer a dúvida do aluno. A língua materna dos alunos pode e deve ser usada em alguns momentos, mas você deve ser criterioso(a) para selecionar os momentos que julgue mais necessário fazer este uso (cf. discutido na unidade 6). Caso contrário o seu aluno não se esforçará para dar um passo adiante, de forma autônoma, no aprendizado da LIBRAS, pois pode ficar dependente da sua tradução.