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Met de Ensino em Língua de Sinais como L2
O norte-americano Donald Shön tem trabalhado com reformas curriculares nos cursos de formação de professores e desde o início dos anos 90 emprega a expressão do “professor reflexivo” para articular a idéia de valorização da prática profissional enquanto construção de conhecimento. Essa noção é crucial, pois conforme a observação de Shön (1983), o professor formado não consegue dar respostas às situações concretas de sala de aula, que emergem na correria do cotidiano e extrapolam as teorizações científicas. O professor estaria refletindo sua prática, através da observação, análise e problematização constantes, que por sua vez resultariam em um repertório de experiências configuradas em conhecimentos práticos. Em contextos brasileiros, autores como Cavalcanti & Moita Lopes (1991), por exemplo, têm discutido sobre a formação do professor. Argumentam que os cursos de licenciatura, de uma forma geral, têm tido uma preocupação elevada em desenvolver a proficiência lingüística do futuro professor de línguas. Argumentam que a “prática de ensino” tal como está sendo discutida em cursos de formação fica sucumbida a um receituário de atividades, sem incluir ou prever uma formação que defenda o ensino reflexivo, onde estes profissionais tenham a oportunidade de pensar e discutir as práticas calcadas no espírito do professor-pesquisador.