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Met de Ensino em Língua de Sinais como L2

4.4 Por uma prática de ensino reflexivo
Prabhu (1990), ao polemizar a idéia de que “não há melhor método de ensino”, postula que há um fator mais básico do que a escolha entre os métodos: “o entendimento subjetivo do professor acerca do ensino que ministra”. Está denominado aí o senso de plausibilidade. O autor argumenta que os professores precisam ter uma compreensão sobre a forma que atingem o objetivo desejado no ensino que praticam. Noutras palavras, o professor deve estar atento a respeito de como o seu “ensino age sobre o aprendizado e como este ocorre, [pois] professar a crença num método pode meramente demonstrar o quão congelado está o senso de plausibilidade de um professor e o quão inseguro ele se sente frente às rotinas do ensino” (172). É necessário que os professores contem com as experiências vividas com os seus alunos, e comecem, a partir das experiências profissionais, a criar suas próprias rotinas de trabalho, por sua vez geradas pela sua intuição pedagógica, ou seja, “senso de plausibilidade”. Neste processo inclui um professor engajado no processo, um professor aberto a mudanças. Mas como este entendimento ocorre? Como evitar que as condições de trabalho congelem este espírito, limitando-se em apenas rotinas mecânicas e rotineiras de ensino? Pode-se afirmar que ocorre dentro de uma prática da reflexão continuada ou como é conhecido na literatura de Ensino Reflexivo.