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Met de Ensino em Língua de Sinais como L2






MODELO INATISTA
No modelo inatista, a hipótese do insumo, como é mais conhecida, é desenvolvida nos estudos de Krashen (1981) para tentar explicar o processo de aquisição, que por sua vez, compõe o arcabouço teórico com mais outras 4 hipóteses. A primeira, referida como hipótese da aquisição-aprendizagem, pontua a diferença entre os dois processos para argumentar que uma segunda língua, para ser de fato internalizada, precisa se pautar na mesma perspectiva que a aquisição da L1 das crianças. A diferença está em conceber aquisição como um processo intuitivo e subconsciente, e no caso de aprendizagem, o entendimento é o oposto, ou seja, um processo monitorado e consciente. Para Krashen, portanto, aquisição e aprendizagem são dois processos excludentes. Esta primeira distinção nos conduz ao entendimento da hipótese do monitor. Nela é pontuada a idéia de que se os aprendizes “monitoram” a língua extensivamente ao produzi-la é porque os aprendizes não adquiriram a língua.
O monitor é comparado a um editor, e seu uso demanda do aprendiz tempo, conhecimento consciente das regras, preocupação com regras, fazendo da atuação lingüística um ato não-espontâneo. Em seu entendimento, portanto, a aquisição da linguagem ocorreria de uma maneira predizível, ou seja, seguindo uma ordem “natural”, daí a hipótese da ordem natural. Já na hipótese do insumo, Krashen enfatiza que para ocorrer aquisição é necessário que os aprendizes sejam expostos a um insumo compreensível e que este seja estruturalmente um pouco mais elaborado e complexo do que o seu nível atual de competência lingüística.