2.5 Resumindo... Até o momento trilhamos o caminho que pretendeu desconsiderar formas certas ou erradas de se ensinar – já que todas as metodologias, abordagens e/ou métodos refletem variados posicionamentos, compromissos e pontos de vista teóricos, e estão inseridas em momentos históricos distintos. Por isso, o estudo sobre as metodologias de ensino de línguas deve ser feito criticamente, pois é sabido que o êxito na docência e no processo ensino-aprendizagem depende de inúmeras variáveis. Não há, portanto, como bem pontuou o lingüista aplicado Prabhu (1990), método “melhor” ou “pior” para ensinar línguas, nem tampouco um receituário do que deve ser feito para enfrentar as situações educativas. Adentrar e trilhar o percurso que estuda as metodologias de ensino de línguas só terá tido validade se você, aluno em formação, relacionar e assimilar o que lhe foi apresentado às transformações que vem ocorrendo no ensino, na própria sala de aula e no contexto social mais amplo. Há, entretanto, alguns princípios que podem embasar a atuação docente Esteve (1997: 119) nos aponta três.
Estes princípios dão o tom, de uma forma ampliada, sobre a atuação docente, mas é na unidade seguinte que discutiremos princípios específicos e questões de ordem prática que devem ser relevados para se pensar o ensino de línguas segundas e/ou estrangeiras – sejam orais ou de sinais.