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Met de Ensino em Língua de Sinais como L2






Neste material, portanto, entende-se como L1 (ou LM) a língua materna e natural do indivíduo que funciona como meio de socialização familiar; L2 como aquela utilizada pelo falante em função também de contatos lingüísticos na família, comunidade ou em escolas bilíngües (papel social e/ou institucional), podendo a L2 ser ou não de uso oficial da sociedade envolvente (Ellis, 1994), e língua estrangeira (LE) próxima à definição de Almeida Filho (1998: 11): “língua dos outros ou de outros, de antepassados, de estranhos, de dominadores, ou língua exótica”. Gostaria de extrapolar, entretanto, um pouco mais no conceito de LE, pensando este nos contextos de línguas de sinais. Tenho defendido (Gesser, 2006: 67) que na perspectiva de muitos ouvintes a LIBRAS.

As definições são sempre complexas. Mas o que nos interessa por ora é que fique claro que a literatura tem apontado diferenças na forma que a L1, L2 e LE são ensinadas, por sua vez influenciadas pela distinção entre a noção de aquisição e aprendizagem (Krashen, 1981). Isto não anula a possibilidade de se fazer paralelos, pois além de as teorias de aquisição de L1 iluminarem os estudos de como se aprende línguas outras, há quem diga também que a aprendizagem de L1 em contextos formais de sala de aula teria mais sucesso se adotasse as perspectivas de ensino de L2/LE.