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MEN em LIBRAS como L1
Uma pedagogia que compreenda a diferença como marca constitutiva humana não pode ser homogênea e única. É preciso criar uma outra forma de ensinar porque as pessoas surdas aprendem pelas experiências visuais e apreendem o significado do mundo por meio das interações em língua de sinais. Desta forma, o currículo também necessita ser outro; daí uma pedagogia visual, ou como os estudiosos e pesquisadores surdos denominam, a pedagogia dos surdos.

Gladis Perlin (2004, p.81) pesquisadora e educadora surda, afirma que “não se trata de uma pedagogia pronta, mas de uma pedagogia histórica que assume o jeito surdo de ensinar, de propor o jeito surdo de aprender, experiência vivida por aqueles que são surdos”. Para ela (2006), “um jeito surdo de aprender requer um jeito surdo de ensinar”.

Procurando compreender este princípio, estudaremos as contribuições de autoras surdas sobre a pedagogia visual ou pedagogia da diferença através de dois textos:

1. A pedagogia da diferença para o surdo, de Gisele Rangel e Marianne Stumpf, disponível na webteca;
2. SURDOS: cultura e pedagogia, de Gladis Perlin, disponível na Webteca.