Ainda que os faxes, pagers, telefones celulares com mensagens e Internet com programas de Chat tenham alcançado imensa popularidade entre usuários surdos, todos esses meios de comunicação requerem fortes conhecimentos de leitura e escrita, seja em inglês, seja em português, para poder interagir com ouvintes ou outros surdos a distancia. A maioria dos surdos tem um nível muito mais alto de instrução em sua língua de sinais do que nas línguas escritas de seus paises, por causa das dificuldades que são inerentes a aprendizagem de uma língua falada usando apenas o canal visual. Problema semelhante acontece na televisão quando coloca legendas. Um sistema de animação poderia traduzir a língua falada ou as legendas para as línguas de sinais. Essas pesquisas trazem empolgantes possibilidades para as pessoas surdas ao trabalharem com “avatars” (aka synthesized signers or personal digital signers) que são imagens virtuais animadas em 3D que podem sinalizar palavras e sentenças. Vale notar que a tradução entre línguas naturais diferentes sempre é sujeita a erros. Aqui a dificuldade é maior por não trabalhar com notações escritas das línguas de sinais. Os avatares requerem muito menos espaço de computação do que os vídeos tradicionais e podem automaticamente transcrever textos para as línguas de sinais. Experiências realizadas na Flórida com crianças surdas mostraram que a compreensão da história narrada, uma única vez, chegou a 70%. Outra vantagem é que eles são muito mais econômicos do que a presença de um intérprete humano, cujo custo é inacessível para o cotidiano da pessoa surda. Veja um exemplo