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Didática e Educação de Surdos
         
 
Esta forma é bastante diferente da prática cultural verificada na pós- modernidade. A prática de planejar o ensino de forma cultural evidencia o que se coloca em movimento na atividade do professor, mas também oferece posições seja problematizando ou reproblematizando, e ainda levantando questionamentos sobre como o ensino vai motivar a questão cultural e política do sujeito da educação.  Assim, na prática cultural, como falamos no conceito, o professor tende a levar o sujeito ao encontro do conhecimento, sempre o situando na importância de buscar e motivar o conhecimento.
Uma questão que também questiona na posição pós-moderna é a necessidade ou não da presença do professor como condutor de ensino.  O caso dos surdos que aprendem entre os surdos, isto é, aprendem a cultura no povo surdo entra aqui. A importância da presença do professor surdo para a possibilidade de identificação cultural também é um dos pressupostos da pós-modernidade. Sem querer excluir o professor ouvinte, também enfatizamos a importância deste professor desde que ele possua interculturalidade, ou seja, tenha possibilidade de interagir com os alunos surdos em respeito a sua cultura surda, a sua língua de sinais.