Qualquer ato interpretativo envolve um enorme empenho lingüístico-comunicativo por parte do intérprete. Isso porque ele tem que processar a informação que é expressa em uma determinada língua (no caso língua fonte), fazendo adequações e escolhas lingüísticas que façam sentido na língua alvo. Além do domínio linguístico e técnico, o ato interpretativo também requer do profissional conhecimento histórico, cultural e social. Afinal ele não funciona (como muitos gostariam de pensar!) como um decodificador de palavras em sinais e vice-versa. Como nos mostra Leite (2005: 74), trata-se de “atores engajados na interação resolvendo problemas, não apenas de tradução, mas, também problemas de mútuo entendimento em situações interativas”. O fato de o intérprete – diferentemente do tradutor – estar presente fisicamente no ato em que ocorre a sua tarefa cria uma “emergência” em seu desempenho. Podemos dividir a interpretação nas seguintes modalidades:
Decodificador: Dispositivo que faz o inverso do codificador, desfazendo a codificação, assim a informação original, que foi codificada, pode ser recuperada.