O estudo sobre os contextos bi/multilingües foi tema da unidade 5. Nela, iniciamos a discussão sobre a diversidade lingüística nas escolas e na sociedade brasileira, cujo objetivo foi o de desconstruir o mito do monolingüismo, insistentemente perpetuado nas salas de aula em prol da homogeneização, e, neste sentido promover a visão de valorizar e encorajar a pluralidade lingüística e cultural na vida educacional brasileira. Vários são os contextos bi/multilíngües, de minorias lingüísticas, que podem ser identificados no Brasil, e pensar esta realidade é de suma importância para a sua formação, pois é a realidade em que você, futuro professor de línguas, atuará. Também fizemos um breve histórico (unidade 6) sobre as teorizações e vertentes em torno do fenômeno do bilingüismo, e destacamos o bilingüismo social como interesse de investigação a partir das influências das escolas estruturalistas e funcionalistas, o bilingüismo pensado em uma perspectiva de conflito articulado na tradição denominada “Sociolingüística de Periferia”, e o bilingüismo pensado na abordagem de pesquisas da Sociolingüística Interacional. Conceitos correlatos foram abordados (diglossia, variedade alta, variedade baixa) e serão aprofundados na disciplina de Sociolingüística. Encerramos a disciplina com a unidade 7, que discute questões relacionadas ao bilingüismo no contexto da surdez. Enfatizamos que uma perspectiva bi/multilíngüe deve reconhecer e valorizar todas as variedades, independente do seu prestígio e status lingüístico.