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Libras V






Nos estudos sobre os atos de fala envolvendo “pedidos”, FERREIRA BRITO (1995:159-200) afirma que a polidez na língua brasileira de sinais está baseada nas noções de familiaridade e intimidade. No presente estudo, a distância social e a familiaridade são pólos entre as diferentes práticas conversacionais que são determinadas pelos tipos de relações sociais e hierarquias entre os participantes. O uso da configuração de mão B apresenta-se nestes contextos. Além disso, se a configuração de mão B for dobrada (Bv), o tom é mais formal ou irônico.
b) Configurações de mão assimiladas e formas coloquiais
O possessivo P composto com uma forma do tipo de ‘pensar’ é feito para a primeira pessoa da testa para o peito e para a segunda e terceira pessoas da testa em direção ao interlocutor e a terceira pessoa, diferenciados pelo movimento feito no espaço à frente do corpo na posição mediana e fora da posição mediana, respectivamente.
Esses sinais significam o seguinte: “X pensa do próprio ponto de vista de X”. Para a primeira pessoa, pode receber a interpretação de “egoísta”. Quando reduplicado, pode significar que “a pessoa sempre só pensa nela”.