As sentenças nos mostram que não é possível ter a ordem SOV quando o objeto é uma oração subordinada, ao contrário do que nós vimos em sentenças simples tais como JOÃO [FUTEBOL] <GOSTAR>hn e MARIA [LIVRO] <aDARb>eg/bs assim como visto anteriormente. Os exemplos com estruturas encaixadas ilustram que a ordem SOV tem uma restrição adicional, fornecendo novamente um forte argumento a favor de SVO como a ordem de palavras básicas na LIBRAS. Entretanto, nós não observamos esta restrição com OSV como mostrado nos exemplos a seguir: IX<1> PENSAR [IP IX<the> MARIAa aPARTIRloc]. [IP IX<the> MARIAa aPARTIRloc] IX<1> PENSAR IX<1> QUERER [IP IX<the> MARIA TRABALHAR MELHOR] [IP IX<the> MARIA TRABALHAR MELHOR] IX<1> QUERER Essas sentenças não exibem a restrição observada anteriormente. Assim, parece ser possível ter OSV com um objeto oracional. Novamente, esse movimento parece ser licenciado pela presença do marcador não-manual (aceno de cabeça) na posição final. Até agora, parece que SVO é a ordem subjacente na LIBRAS, e que as ordens OSV e SOV são derivadas de SVO. Em particular, nós vimos que essas ordens resultam das operações sintáticas motivadas por algum traço adicional, como a concordância ou marcadores não-manuais. Nós não discutimos as operações específicas ainda, e nós não explicamos exatamente como cada sentença pode ser diferentemente derivada.