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Libras I
         
 
Nas línguas de sinais, podemos encontrar vários processos morfológicos, tanto flexionais como derivacionais, mas estes serão apresentados especificamente em relação à Libras. Então, vamos estudar a morfologia da Libras?
Em relação à língua de sinais brasileira, há vários aspectos da morfologia que ainda não foram estudados. Quadros e Karnopp (2004) apresentam uma revisão de alguns estudos realizados com a língua de sinais americana e apresentam algumas possíveis aplicações à língua de sinais brasileira. Entre os aspectos discutidos pelas autoras, está o processo de derivação de sinais.
Há vários exemplos de derivação de sinais que mudam a categoria do substantivo para a categoria do verbo Veja exemplos.  
Nestes exemplos, percebe-se uma mudança no padrão do movimento. Na produção do substantivo, o movimento é curto e repetido rapidamente, enquanto que na produção do verbo é longo e repetido lentamente.
Há vários processos de composição que foram identificados por Quadros e Karnopp (2004). Apresentamos a seguir apenas um tipo que está associado à regra de contato. Neste caso, o contato do primeiro, do segundo e do possível terceiro sinal é mantido. Observe que no sinal de ESCOLA, composto pelos sinais de CASA e ESTUDAR, o movimento associado a cada sinal de origem é apagado e o contato se mantém nos dois sinais formando um sinal único, o sinal de ESCOLA Veja outros exemplos.