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Estudos da Tradução II B8
         
 
A partir dos anos 80, com a criação dos primeiros dicionários eletrônicos, os SGT entraram em uma nova dimensão. Ao passar a utilizar sistemas tecnológicos, as funções que antes eram limitadas ao uso de escrituras em livros, enciclopédias e glossários específicos, passaram a utilizar sistemas automatizados para diversas tarefas, e um considerável aumento na quantidade de dados produzidos.
A partir desse momento, os SGT passaram a ser constituídos por mecanismos complexos de compilação, estruturação e busca. Porém, devido ao sistema computacional ainda recente no início de suas atividades, os SGT possuíam limitações simples, como por exemplo, um banco terminológico poderia ser compilado em que a língua fonte fosse a língua inglesa (EN), e a língua alvo a língua portuguesa (PT), onde as buscas poderiam ser realizadas na direção EN > PT, porém na direção inversa (PT > EN) não.
Os sistemas utilizados desde este período até metade da década de 90 eram exclusivos para grandes companhias como Termium e Eurodictautom. O fator principal para tal eram os custos extremamente elevados e a necessidade de uma boa infra-estrutura.
No final da década de 90, com a disseminação do próprio computador para os usuários domésticos, vários programas criados para realizar gerenciamento de terminologia surgiram com o objetivo de entrar neste mercado e atingir pequenas organizações e tradutores que trabalhavam de forma autônoma. Surge assim o que conhecemos atualmente como Sistemas de Gerenciamento de Terminologia totalmente eletrônicos, com grande eficiência e com seus custos reduzidos.