A progressão das hipóteses sobre a escrita segue a linha do desenvolvimento psicogenético que por sua vez reproduz algumas das etapas-chaves da evolução da história da escrita que vai do pictograma ao sistema puramente alfabético dos gregos. Esse fato permite supor que é necessária uma série de processos e reflexões capazes de superar obstáculos para tomar consciência de certas propriedades fundamentais da linguagem. Essas tomadas de consciência, acontecidas no plano social na evolução de uma língua, desempenham um papel semelhante no caso individual que exige da criança, uma tomada de consciência do que ela faz com a linguagem quando fala para, ajudada pelo professor, passar desse saber fazer empírico para um saber conceitual. Estudiosos da alfabetização das crianças em línguas orais, de diversas nacionalidades propuseram várias etapas que precisam ser vencidas pelas crianças no desenvolvimento da leitura e da escrita.