Não foram encontrados exemplos de WH final nas sessões analisadas. Até foram encontrados possíveis estruturas para realizar o WH final, mas ABY escolheu utilizar a construção com WH inicial, como ilustrado a seguir:
Não foram encontradas produções com WH final nas sessões analisadas de SAL.
LÉO e ANA também apresentaram várias construções com WH in situ:
Não há WH duplicados ou WH finais nos exemplos de LÉO e ANA. Veja o sumário dos dados analisados de acordo com cada tipo classificado na tabela 4.
Diante desses dados, observou-se que nas línguas de sinais brasileira e americana foi privilegiado o uso de WH in situ desde as primeiras produções analisadas em todas as crianças. As crianças adquirindo a língua de sinais brasileira não usam WH duplicados nos estágios iniciais de aquisição. As crianças adquirindo a ASL usam WH duplicados alguns meses depois de já terem usados de forma sistemática o WH in situ e o WH movido. Tanto na aquisição da língua de sinais brasileira como da língua de sinais americana não foi verificada a ocorrência de movimento para a direita nos estágios iniciais de aquisição.
Também foram observados os dados do input considerando as mesmas categorias estabelecidas na análise dos dados das crianças (todos os arquivos do LÉO e da ANA e os seis primeiros arquivos da ABY e os cinco primeiros arquivos da SAL). Os pais usam a forma in situ, a forma movida para a posição inicial e as estruturas duplicadas, mas não movem os WH para a posição final de sentença. Estes resultados confirmam a hipótese de que [Spec, CP] está à esquerda tanto na língua de sinais brasileira, como na língua de sinais americana.