Os aspectos investigados no subtópico 2 correspondem às seguintes indagações:
- Modelos de produção de fala podem ser aplicados na produção sinalizada?
- Como os sinalizantes monitoram sua saída linguística, evitando erros de sinalização?
- Como a cinesiologia da língua de sinais é representada e acessada no léxico mental?
- Como a percepção da fala difere da percepção sinalizada?
- Falantes e sinalizantes podem falar sobre espaço da mesma maneira?
- Como os sinalizantes entendem pronomes espaciais?
- Sinalizantes gestualizam?
Como podemos depreender, a evolução dos achados em psicolinguística levou à ampliação das pesquisas a fim de contemplar os processos heteróclitos da linguagem verbal. Não obstante, o fato de atualmente podermos visualizar as transformações linguísticas que vêm sofrendo as línguas de sinais comprovam que o cérebro humano é uma incomparável máquina capaz de lidar com ininterruptas cadeias de significações. Além disso, fatores externos influenciam a configuração interna, por isso a importância do meio social que difunde informações comunicativas e linguísticas.
Embora ainda insuficientes, os testes em psicolinguística estão sendo aprimorados a fim de abranger as línguas cinésico-visuais, com isso as ciências da linguagem são ampliadas de forma a abranger múltiplos fenômenos. Estamos longe de conhecer todos os detalhes que estão implicados nesse complexo que é a língua humana, mas já avançamos muito. A seguir vamos ver quais as áreas estudadas refletem mais avanços em pesquisas psicolinguísticas em língua de sinais.