Há um consenso que caracteriza o lingüista Noam Chomsky como um dos promotores de uma revolução na Lingüística e que, evidentemente, refletiu na Psicolingüística.
Para entendermos a importância das concepções chomskyanas, precisamos situar qual era o contexto das pesquisas em psicologia comportamental da época em que o behaviorismo era uma vertente dominante da psicologia e que vigorou por muitas décadas.
Em 1957, Chomsky publica Syntact Structures, lançando os fundamentos da sua Gramática Gerativa Transformacional, em seguida, com uma publicação crítica à obra Verbal Behavior de Skinner, em 1959, Chomsky abala os fundamentos comportamentalistas e promove uma grande mudança no campo da Psicolinguística.
Para Chomsky, a língua é um sistema de princípios radicados na mente humana. É esse sistema de princípios mentais que é o objeto de estudo da Gramática Gerativa. Por isso, dizemos que a Gramática Gerativa é uma teoria mentalista. Ela não se interessa pela análise das expressões lingüísticas consideradas em si mesmas, separadas das propriedades mentais que estão envolvidas em sua produção e compreensão. Ela também não se interessa pelo aspecto social que a língua apresenta. Seu foco está no aspecto mental da língua.