Toda a tradição em estudos gramaticais, incluindo o estruturalismo, tem reconhecido a existência de pelo menos dois grandes processos de formação de palavras: a derivação e a composição. A derivação é vista principalmente como um processo de afixação, ainda que outros processos que aparentemente não envolvem a presença de algum afixo sejam também considerados processos derivacionais, como aconversão e asiglagem A composição, por seu turno, combina dois ou mais lexemas e por isso se distingue da derivação, mesmo quando os lexemas são formas presas, como em eco-log(ia). Não abordaremos estes outros problema morfológicos aqui, mas certamente a composição você vai estudar em algumas das disciplinas de LIBRAS, porque este processo é muito comum nessa língua! No interior da derivação, é possível isolar dois grandes grupos de processos distintos: a prefixação e a sufixação. A diferença na posição dos afixos distingue visivelmente os dois: os prefixos aparecem antes da base à qual se adjungem (como em in-feliz), mas os sufixos se colocam depois dela (como em feliz-mente).