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Morfologia






Mais interessantes ainda são os plurais de formas terminadas em -l (que na maior parte dos dialetos do português brasileiro são pronunciadas como /u/) e de formas terminadas no ditongo nasal -ão. Vamos examinar cada um destes casos.
Nas palavras terminadas em -l, é preciso ver primeiramente se a vogal anterior a este -l não é a vogal alta /i/; se não é, o que se faz é muito simples: toma-se o alomorfe da base que não tem o -l final e que em seu lugar apresenta um /i/. Os exemplos estão em (5)
Um pouco mais trabalhoso é o caso de o -l final ser antecedido por /i/, pois então será necessário averigüar igualmente se este /i/ é tônico ou é átono (isto é, se porta ou não o acento da palavra). Se se trata de um /i/ átono, o seu alomorfe tem um /e/ no lugar do /i/ e também não tem -l, em seu lugar apresentando o mesmo /i/ que os alomorfes de (5), como em (6)
Se o /i/ que precede o -l final for tônico, o alomorfe simplesmente não possui o –l, como vemos em (7)