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Morfologia







Observe que as vogais temáticas desaparecem em pares como: menino/menina e mestre/mestra. Aqui acontece o mesmo que vemos nos mais variados processos de sufixação: quando juntamos um sufixo qualquer que comece com vogal (tônica ou átona) a uma palavra que termina em vogal átona – a vogal temática –, há a queda desta vogal na palavra, como se vê em (20) ..
É bastante plausível, assim, tomar o morfema como a marca de masculino, uma hipótese ilustrada pelos exemplos em (21) ..
Cabe uma última observação não exatamente sobre a flexão de gênero, mas sobre os modos de indicar o sexo do ser de quem se fala. Muitas vezes, essa indicação não se faz com base no processo morfológico de flexão de gênero que acabamos de examinar, mas por outros meios, sejam eles sufixos derivacionais, como em abade/abadessa, ator/atriz, galo/galinha, ou lançando mão diretamente de formas supletivas.