Conhecer os constituintes sintáticos (ou unidades gramaticais) de uma língua é importante porque aprendemos que as informações de um texto se relacionam em blocos, e não por palavras isoladas. Por exemplo, em (19) o sintagma preposicional “de terno” se relaciona com o bloco “O homem forte” como um todo, modificando-o. O predicado “perdeu o chapéu”, se relaciona com o bloco maior “O homem forte de terno” como um todo, que é o sujeito da frase. Por último, a oração subordinada “porque se distraiu” se relaciona com a oração anterior como um todo, “O homem forte de terno perdeu o chapéu”. Vamos, então, voltar à análise da frase (15), “O homem de bengala ao lado da moça caiu na escada”, que iniciou nossa discussão. Nessa frase, podemos fazer a seguinte análise:
- 1 sintagma nominal (cujo núcleo, em negrito, é um nome/substantivo): O homem de bengala ao lado da moça
- 3 sintagmas preposicionais (cujos núcleos, em negrito, são preposições): de [begala] ao lado da [moça] na [escada]
- 1 sintagma verbal (cujo núcleo, em negrito, é um verbo): caiu [na escada]
- 1 oração (cujo núcleo, em negrito, é o predicado verbal) [O homem de bengala ao lado da moça] caiu na escada