Constituintes sintáticos são padrões de agrupamento de palavras como os que aparecem de (16) a (20). As frases (16) a (18) são exemplos de sintagmas. Os sintagmas são de vários tipos – sintagma nominal, sintagma verbal e sintagma preposicional – dependendo de qual é o seu núcleo, isto é, dependendo de qual é o elemento mais importante do sintagma. No exemplo (16) temos um sintagma nominal, porque o núcleo é um nome, ou substantivo (homem); no exemplo (17) temos um sintagma preposicional, porque o núcleo é a preposição (de); e no exemplo (18) temos um sintagma verbal, porque o núcleo é um verbo (perdeu).
Se prestarmos atenção, veremos no exemplo (18) que um sintagma pode se combinar com outro para formar um constituinte maior. Por exemplo, “o chapéu” é um sintagma nominal, bem parecido com o do exemplo (16), mas no exemplo (18) ele se combina com um verbo para formar o sintagma verbal “perdeu o chapéu”. Outro exemplo em que um constituinte se combina com outro para formar um constituinte maior aparece em (19). Nessa frase, temos uma oração, que apresenta a combinação de um sintagma verbal (o predicado) com um sintagma nominal (o sujeito). Por último, na frase (20) temos um constituinte ainda maior, a sentença, que apresenta duas orações ligadas por um conectivo (porque). Desse modo, vemos que os constituintes sintáticos maiores sempre podem ser quebrados em constituintes sintáticos menores. As sentenças se quebram em orações; as orações se quebram em sintagmas; e alguns sintagmas complexos podem se quebrar em sintagmas simples.