: O autor diz: [...] Se a comunidade dos surdos rejeita a sua realidade histórica, social, lingüística, cultural e se por outro lado adota o modelo de enfermidade, se ela age em termos que validam e reforçam as práticas correntes de avaliação, as quais decretam a sua incapacidade sensorial e psicológica, as práticas correntes de uma educação simulada, a qual tem como objetivo ensinar à criança o seu papel numa sociedade normal, a qual põe em prática as cruéis proezas tecnológicas nessa criança se a comunidade dos surdos optar ainda por juntar a sua legitimidade poderosa ao discurso sobre a enfermidade dos surdos, então essa comunidade tomar-se-á na realidade incapacitada. (LANE, 1992, p. 85)