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Met de Ensino em Língua de Sinais como L2






1.1 Começando a conversa...
Um jeito bastante comum de se conceituar realidades que desconhecemos é nos ampararmos em informações que dispomos por meio de comparações, associações, deduções e/ou nos discursos do senso comum. Vejamos a cena.


Eis na cena descrita acima um exemplo de senso comum. Tradicionalmente, metodologia tem sido definida como um conjunto de procedimentos explicáveis por um feixe de pressupostos recomendáveis para bem ensinar uma língua (Brown, 1994). As próprias teorizações em torno das metodologias têm desencadeado no imaginário dos professores em formação uma visão idealizada de ensino e de professor de línguas pautada em “receitas” e em “comportamentos específicos”. As metodologias viveram (vivem?) ondas de modismo, e alguns professores seguidores ortodoxos de uma ou outra tendência.

Em conformidade com a limitação das metodologias e aos seus “altos” e “baixos” provenientes de alguns modismos na área, sugiro iniciar uma discussão descolada da imagem ideal e normativa da prática de ensino, pois como veremos adiante, elas não correspondem à realidade e especificidades que encontraremos cotidianamente nas salas de aula.